Pesquisadores do Hospital Geral Leicester, no Reino Unido, conseguiram
precisar em 2.000 passos diários, o que dá em média uma caminhada em ritmo
moderado de cerca de 20 minutos, ou cerca de 1,5 km, ao longo de 12
meses, como o necessário para reduzir os riscos de sofrer um ataque cardíaco ou
um acidente vascular cerebral (AVC) em 10%.A pesquisa foi publicada pelo jornal científico Lancet.
Foram analisados dados de 9.306 adultos de 40 diferentes países. Para o
acompanhamento foi empregado um processo batizado de Navigator, um programa de
perda de peso e de exercícios com 150 minutos semanais. Os envolvidos
utilizaram um pedômetro por 12 meses, avaliando seus 730 mil passos anuais. A
pesquisa ponderou os fatores de risco que tinham potenciais para influenciar os
resultados, tais como o histórico pessoal de saúde, com possíveis problemas
cardíacos, e suas dietas.
O resultado mostra que mesmo sem grandes sacrifícios é possível alcançar
ótimos benefícios apenas com ações cotidianas, como estacionar um pouco mais
distante do destino e dar uma caminhada, ou utilizar as escadas, passear com o
cachorro ou fazer pequenas compras como ir à padaria, por exemplo.
O estudo apresentado
em dezembro passado foi realizado entre janeiro de 2002 e janeiro de 2004 e
envolveu pessoas com doença cardiovascular com 50 anos de idade ou menos. E,
ainda, no caso dos que ultrapassaram os 55 anos, um fator de risco adicional.
Um ponto comum entre eles foi a tolerância à glicose diminuída.
Há tempos que a Organização Mundial da Saúde já recomenda que se dê dez
mil passos diários, para manter uma vida saudável. Com esse total haveria a
redução de 34% dos riscos cardiovasculares e de 58% para o desenvolvimento de
diabetes.
De acordo com os responsáveis pelo estudo, o papel cardioprotetor da
atividade física diária decorre da melhora da absorção das gorduras, além da
diminuição do cálcio na artéria coronária, que pode levar a uma hipercalcemia,
que é elevada concentração de cálcio no no sangue.
Esse estudo vem reforçar nossa permanente cruzada pela prevenção de
saúde. Seja com melhores hábitos alimentares, com acompanhamento médico
regular, evitando vícios como álcool e fumo, entre outros, ou praticando
atividades físicas.
O sedentarismo, está comprovado, é um péssimo aliado e leva a problemas
que comprometem a saúde. Alguns visíveis, como a obesidade, mas muitos
silenciosos e de difícil percepção sem o olhar clínico, como o diabetes ou a
hipertensão.
Portanto, vamos nos mexer. Se uma pequena caminhada já ajuda, o que
dizer se transformá-la num hábito real e diário?
Bom fim de semana !
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