- "COMO SERÁ NOSSO PLANETA TERRA EM
2.060?".
A resposta da questão acima teremos de forma dedutiva:
a)
Em 2.060 os espíritos nobres, fraternos e inteligentes que, segundo os amáveis
espíritos Joanna de Angelis e Maria Modesto Cravo, já estão retornando à Terra,
terão até 70 anos de idade;
b)
Em 2.060 os duzentos mil espíritos altamente evoluídos que reencarnarão em
2.025, segundo informação recebida (e divulgada) pelo respeitabilíssimo médium
e orador Divaldo Franco, terão 35 anos de idade;
c)
Em 2.060 os atuais líderes mundiais e indivíduos outros que tendem ao mal
ESTARÃO DESENCARNADOS!
Conclusão - No ano de 2.060 estarão habitando a Terra espíritos que,
pela sua índole, tem todas as qualidades para habitar um Mundo de Regeneração,
dentro dos limites de tempo em que Kardec afirma que o Espiritismo será Crença
Comum.
PARA REFLETIRMOS:
Considerando que nós, habitantes atuais da Terra:
a)
Eventualmente não fazemos parte dos espíritos que nas últimas décadas do século
XX iniciaram o retorno a este planeta, com nobreza no coração e espírito de
fraternidade;
b)
Com certeza, não fazemos parte dos espíritos altamente evoluídos que
reencarnarão em 2.025;
A questão é: Como ficamos nós?
Bem, a oportunidade nos foi dada. Somos habitantes da Terra num momento
muito especial, o que é uma dádiva divina. Esta é uma grande oportunidade de
iniciarmos a reparação dos nossos erros pretéritos.
Precisamos com toda nossa força, com toda nossa vontade, com todo nosso
empenho, aproveitar a oportunidade de aqui estarmos habitando este planeta que
logo-logo pode nos dar a condição de termos um ambiente onde a tendência ao bem
será a tônica.
Como alcançarmos esta graça?
A única solução é iniciarmos já nossa regeneração espiritual. Sugiro
três passos, para bem aproveitarmos dessa nossa atual existência:
Primeiro Passo:
Valorizarmos e agradecermos ao Mestre Jesus pela oportunidade de
estarmos vivendo a mais importante encarnação de todas as existências que
tivemos.
Sobre a importância da reencarnação, relembremos o que disse o espírito
Emmanuel: "Cada encarnação é como se fosse um atalho nas estradas da
ascensão. Por este motivo, o ser humano deve amar a sua existência de lutas e
de amarguras temporárias, porquanto ela significa uma benção divina, quase um
perdão de Deus".
Considerando que grande é a fila de seres que querem ter a oportunidade
de reencarnar na Terra, e cientes de que poucos conseguem este retorno, então a
afirmação acima, de Emmanuel, nos faz refletir como temos que agradecer por
termos a oportunidade de sermos atuais moradores deste nosso amado planeta.
Reflitamos: Por que dentre bilhões de espíritos que habitam as diversas
dimensões do nosso planeta Terra, nós fazemos parte do percentual mínimo dos
que vivem em sua superfície justamente na época da transição para o mundo de
regeneração?
Segundo Passo:
Iniciarmos
urgentemente um processo de auto-conhecimento. A base de toda mudança comportamental
é o auto-conhecimento. E aí está a maior dificuldade do ser humano. O
auto-conhecimento não é "uma das maiores" dificuldades, é
(repito) "a maior" dificuldade do ser humano.
Por exemplo, se somos avarentos, dissemos que somos
"econômicos"; se somos prepotentes, afirmamos que sabemos reconhecer
o nosso valor! Para nos conhecermos, o Budismo nos ensina dois especiais
procedimentos:
Atenção Plena: Que é a arte budista de observarmo-nos incansavelmente, procurando
dirigir os olhos para nós mesmos. O que é um hábito que para ser desenvolvido
exige esforço e grande força de vontade.
Interiorização: Que é o ato de enfrentarmos o nosso mundo interior e de admitirmos para
nós mesmos a natureza de nossos sentimentos. Isto é, não falarmos "eu
nunca sinto mágoa" ou "a raiva não faz parte de minha vida".
Este proceder de negar nossos sentimentos inferiores chama-se auto-ilusão, um
proceder altamente destrutivo. A partir do momento em que admitimos nossos
sentimentos inferiores, abre-se uma porta para aprendermos a ter autocontrole e
nos dá condição de iniciarmos o processo de mudança.
Complementa a "interiorização" o ato de estudarmos nossas
reações perante a vida. Por exemplo: quando alguém nos chama de
"incompetente" e sentimos vontade de estrangulá-lo, devemos perguntar
a nós mesmos "se sei que sou competente, por que senti tamanha raiva
quando meu colega chamou-me de incompetente?" Assim agindo estaremos nos
dando a oportunidade de estudarmos e conhecer o porquê de nossas reações, o que
é um importante passo para a mudança de comportamento.
Os dois procedimentos acima levam-nos a adquirir a maior riqueza que
podemos ter: o auto-conhecimento, que é a base do desenvolvimento em todos os
campos de nossa vida.
Sobre o tema auto-conhecimento, disse o espírito Ermance Dufaux (livro
Mereça Ser Feliz, Editora Dufaux): "Não existe felicidade, sem pleno
conhecimento de si mesmo. O mergulho nas águas abissais do mar íntimo é
indispensável. E a convivência, nesse contexto, é a Escola Bendita. Saber os
motivos de nossas reações frente aos outros, entender os sentimentos e idéias
nas relações é preciosa lição para o engrandecimento da alma na busca de si
próprio".
Terceiro Passo:
Transformarmos em vivência prática nosso discurso sobre convivência e
fraternidade, principalmente em nossa casa espírita. Sobre o tema fraternidade,
disse o espírito Ermance Dufaux (livro Unidos Pelo Amor, Editora Dufaux):
"Antes dos projetos 'além-paredes', estimulemos a fraternidade,
prioritariamente, ao próximo mais próximo, aquele que divide conosco as
responsabilidades doutrinárias rotineiras em nossa casa espírita, encetando
esforços pela convivência jubilosa e libertadora. Conviver fraternalmente deve
ser a essência de nossa causa. O Centro Espírita, Escola das Virtudes
Superiores, é o ambiente de disciplina e treinamento dos novos modelos de
relações (...)."
Sermos fraternos é - simplesmente - uma questão de escolha. Então, nós
que temos a dádiva de ter conhecido o Espírito Consolador, possamos escolher o
caminho da fraternidade e, com isto, merecermos ser habitantes da Terra em sua
nova e breve etapa: Mundo de Regeneração!