sábado, 26 de abril de 2014

Violência emocional entre casais


Quando falamos em violência, logo pensamos no contato físico, é claro. No entanto, nem todas as pessoas que sofrem com este tipo de agressão ficam com marcas no corpo. Há muitas pessoas que sofrem da chamada violência emocional, uma forma de agressão muito discreta e fácil de esconder, porém que causa danos psicológicos profundos em quem a recebe. Confira como isto acontece e o que ela pode gerar e se você não está passando por ela sem perceber:
Quantas vezes uma pessoa já lhe tratou mal ou falou coisas desagradáveis para você sem necessidade? Há quem ache normal ou não se oponha quando um cônjuge ou qualquer outra pessoa lhe agrida com palavras. Xingamentos e expressões pejorativas estão entre os meios mais comuns da violência emocional.
Sem contar o desprezo, a indiferença, o sarcasmo, as implicâncias provocativas, que vão minando o convívio, levando o parceiro (a) ao desespero, e provocando  a implosão ou a explosão.  Falamos aqui, de casais, que por não se separarem, suportam esses tipos de humilhações, e menosprezo, minando pessoas que já sofrem com problemas ( muitas vezes de infância), onde presenciaram agressões ou mesmo abandono.
Geralmente quem gera a violência emocional é uma pessoa que acha que tem sempre razão ou gosta de impor a sua opinião, como a única verdadeira e assim, exigir coisas de outra pessoa, achando-se dono (a) da verdade e por isso, todos têm que pensar da mesma forma irredutível, por mais que esta esteja errada. Esta é a sua verdade !   
Geralmente no convívio externo, essas pessoas não demonstram essa conduta chegando mesmo  à mansidão  ou ainda, preferindo calar-se. Dificilmente uma pessoa externa do seu conviívio diário, verá este lado oculto do temperamento.
Tornando assim muito estranho para quem ouve algum relado da vítima, acreditar na sua narrativa  dos fatos, pois nunca viu e nem verá, tal comportamento.
Se a pessoa que agride, pudesse alcançar o que está fazendo com o (a) seu (sua) refém, talvez houvesse uma chance de uma conversa honesta e respeitosa, porém mesmo assim, estudiosos deste tipo de comportamento, desacreditam desta possibilidade, pois o (a) agressor (agressora), não tem esse interesse tão íntimo pela sua vítima.Caso houvesse esse interesse, a parte que agride, resolveria  sentar e dialogar, sem menosprezar o pensamento e a atitude do parceiro(a), pondo-se algumas vezes no lugar daquele que está sofrendo, poderia-se  ganhar a oportunidade de uma reconciliação e uma nova chance de recomeço. Porém para isso, serja preciso  haver interesse, amor, amizade, daquele que menospreza e depois tenta fazer-se de vítima, como se nada houvesse acontecido.
Não há que se perder a dignidade e nem esperar que aquele(a) que sofre, seja sempre o único que perdoa, para sofrer de novo, dias depois com as mesmas atitudes.
A violência emocional pode acabar causando vários tipos de problemas, tais como a depressão. É preciso identificar a causa do problema e procurar auxílio médico para iniciar o tratamento. Em certos casos pode ser necessário o uso de medicamentos e também um acompanhamento psicológico com analista.


Pois muitos suicídios, estão relacionados  a este tipo de convivência doentia. 
Os contratempos não constituem motivos para a vida perder o sentido, mas a bendita oportunidade para a renovação dos cometimentos da existência.
 •  Jaime Facioli




Da ciência da observação não somente se vê, como também se sente no imo d’alma, o desalinho de uma parcela dos irmãos de caminhada, viajando pelas veredas da vida sem se dar o direito de uma análise dos problemas existenciais, sob o pálio das provas e expiações a que todas as criaturas estão sujeitas e, com isso, ver o objetivo e o sentido para a existência preciosa da vida, sempre bela, colorida e consentida.

Bem por isso, pode-se asseverar que uma das dificuldades do ser humano quando moureja no lado escuro da vida é a ausência de sentido que lhe dê um colorido, vendo-a sob a perspectiva do futuro como lecionou o Divino Pastor, prometendo os esplendores celestes. Nesse sentir, observa-se um dos crimes mais violentos que se pode cometer contra as leis divinas expressar-se no suicídio, atingindo todos aqueles que estão entibiados, ainda que sejam jovens dotados de beleza física, com origem em famílias bem estruturadas financeiramente, ilustrando-se nas melhores universidades da vida, mas que se esquecem dos valores d’alma. 

São criaturas possuidoras de todos os recursos materiais que poderia valer-se das oportunidades concedidas pelo Senhor da Vida, serem felizes, aproveitarem a bendita oportunidade da reencarnação e colocarem no coração o suave perfume do Divino Jardineiro, celebrando, homenageando a vida e vivendo feliz. Nada obstante, não é incomum essas criaturas buscarem a morte voluntária, surpreendendo os que se esforçam para ter puro o coração, como ensinou o Homem de Nazaré, porquanto se constata nas estatísticas, verbi e gratia, uma das causas mais frequentes de morte, o suicídio, provocado por criaturas em desalinho, ao eleger viver sem sentido religioso ou o exercício da fé, e da mesma sorte, sem se estimular na prece-poema de São Francisco de Assis que concita aos corações amorosos o “dando que se recebe”.

Com fulcro nesse sentimento, há na redação espírita um relato humanista no capítulo “O ser humano que sofre” inserto no livro O que não está escrito nos meus livros, de Viktor E. Frankl, da editora É Realizações, autêntico exemplo de vida e sentido para a existência daqueles que se deixam levar pelo desânimo, inconformismo e desesperança da vida. O psiquiatra vienense, em uma de suas conferências, contou que, certa feita, foi acordado pelo telefone às três horas da manhã. Do outro lado da linha, uma mulher dizia que acabara de tomar a decisão de se suicidar. 

Ela estava curiosa para saber a opinião dele. Calmamente, ele lhe disse o que sempre existe para se falar contra o suicídio. Durante um largo tempo eles discutiram todos os prós e contras. Por fim, Viktor conseguiu que ela prometesse não fazer nada nas próximas horas e pediu-lhe que fosse ao seu consultório naquela manhã. Pontualmente às nove horas, conforme ele estabelecera, ela apareceu. E confessou: “O senhor vai se enganar doutor, se estiver achando que qualquer um dos argumentos que o senhor me apresentou essa madrugada teve o mínimo efeito sobre mim. Se alguma coisa me impressionou, foi o fato de tirar um homem do seu sono e, em vez de brigar comigo, ele me escutou pacientemente por mais de meia hora. E depois conversamos. A partir daí, cheguei à conclusão de que, se isso existe, então quer dizer que é preciso dar mais uma chance à vida, à continuação da vida”. 

Na mesma fonte, o famoso psiquiatra, criador da logoterapia, considerada a Terceira Escola Vienense de Psicoterapia, contou ainda que, certa manhã, chegou à clínica e cumprimentou um pequeno grupo de professores, psiquiatras e estudantes americanos que estavam em Viena, com o intuito de realizar algumas pesquisas. Ele lhes disse que um programa televisivo nos Estados Unidos escolhera algumas pessoas e lhes pedira que resumissem numa frase o objetivo da vida. “Bem, eu fui selecionado. O que os senhores acham que eu escrevi?”, perguntou Viktor. Todos ficaram pensando até que um estudante respondeu: “O senhor escreveu que o sentido de sua vida era ajudar os outros a ver o sentido de suas vidas”. “Exato – respondeu o médico –, foi precisamente isso que escrevi”.

O sentido da vida, a toda evidência, não se encontra apenas nesse fato humanitário, o relato que foi capaz de estabelecer a relação humana com quem estava enfraquecida momentaneamente, e mais do que isso, salvou uma vida preciosa. Da mesma sorte, essa lição no auxílio ao próximo estende-se também nos versículos 12, do cap. VII e 39 do cap. XXII do Evangelho de Mateus, e no versículo 31, do cap. VI do Evangelho de Lucas, sendo notória a prescrição do médico dos médicos há mais de dois mil anos: “Amai o vosso próximo. Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam. Tratai todos os homens como desejai que eles vos tratem”. Sob o fluxo desse sentimento, se nos importarmos com nosso irmão de caminhada, encontraremos o sentido na vida porque sempre haverá uma lágrima para enxugar, um coração para consolar, alguém para agasalhar, um carinho a dar. 

Oh! Meu Deus. A esse respeito, que exemplo foi o legado de Francisco Cândido Xavier para traçarmos os objetivos de nossas vidas: crescer em intelectualidade, mas não esquecer que somos gente, rodeados de gente e que todos ansiamos muito por alguém que se importe conosco. Com esses sentimentos, os desgostos da vida sobrevêm em nossas atuais condições evolutivas, porque as criaturas são propensas a fixar o coração nos fenômenos do mal, extremamente desmemoriados quanto ao bem, à feição de pessoa que preferisse morar dentro de uma nuvem obnubilada, mesmo estando à frente do sol. 
Ligeiro mal-estar obscurece-nos a harmonia interior e adotamos regime de aflição que acaba por atrair-nos moléstia grave, porque apagamos da lembrança os milhares de horas felizes que lhe antecederam o aparecimento, sem perceber que o incômodo diminuto é aviso da natureza para que retomemos posição de equilíbrio. 

Breve desajuste no lar interrompe-nos a alegria, permitindo a presença da revolta em nossos corações, instalando-se perigosos quistos de malquerença no organismo familiar, porque olvidamos de relacionar os tesouros de estabilidade e euforia com que somos favorecidos pelo Pai Celestial, tudo em razão de fazermos ouvidos moucos à realidade de que o problema imprevisto expressa bendita oportunidade de consolidarmos o amor e a tranquilidade no instituto doméstico. 
Insignificante desentendimento reponta na esfera profissional e exageramos o acontecido, lançando perturbação ou incrementando a desordem ao se relegar a justa importância aos dotes inúmeros que já recolhemos do nosso campo de trabalho, na evolução do Espírito na direção do cumprimento da lei do progresso. 
Sem contradita, os contratempos não constituem motivos para a vida perder o sentido, mas a bendita oportunidade para a renovação dos cometimentos da existência, assim como na natureza, a primavera deixa cair as folhas secas para nascerem outras esplendorosas em seu lugar. Jamais em tempo algum se permita as criaturas pôr termo a sua existência, porque o mundo em que vivemos é bênção do Senhor do Universo aos seus filhos para alcançarem os páramos celestiais, é o meio e o caminho para o progresso das criaturas com destino aos esplendores celestes. Toda graça recebida se constitui sentido para a vida e motivo de alegria e satisfação, ainda que haja na estrada a ser percorrida acúleos que necessitam ser suportados ou retirados pela fé sincera e confiança no Senhor do Universo. 


Fonte:Casa Editora O Clarim

SOLIDÃO

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... Isto é um princípio da natureza!

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto e circunstância!

Solidão é muito mais do que isto...

SOLIDÃO é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.


Francisco Buarque de Holanda 
(Poeta, compositor e cantor)

OS ANIMAIS PODEM VER ESPÍRITOS?

O fato narrado é absolutamente natural e até muito comum. Os Espíritos ensinam que nos animais há uma inteligência, porém, limitada (questão 593). Comentando a questão, Kardec afirma que "há neles uma espécie de inteligência, mas cujo exercício quase que se circunscreve à utilização dos meios de satisfazerem às suas necessidades físicas e de proverem à conservação própria". Mais adiante, na questão 597, ensinam os Espíritos que há nos animais uma inteligência que lhes faculta certa liberdade de ação, princípio independente da matéria e que sobrevive ao corpo. "É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta palavra. É, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e Deus". 
Na questão 606, afirmam os Espíritos que o princípio inteligente dos animais é tirado do elemento inteligente universal, assim como o do homem, sendo que no homem passou por uma elaboração que o coloca acima da que existe no animal. É uma fase de preparação para alçar vôos mais altos. Uma espécie de germinação, que vai propiciar a esse princípio espiritual evoluir até sofrer uma transformação e se tornar espírito (questão 607). O reino animal, desse modo, é uma espécie de germinação, que vai propiciar ao princípio espiritual evoluir até sofrer uma transformação e se tornar espírito, entrando, então, a partir daí, no período de humanização. Há nos animais aptidões diversas, comuns aos seres humanos, tais como certos sentimentos, certas paixões e faculdades espirituais outras que estão em desenvolvimento. 
Allan Kardec, no Livro dos Médiuns, transcreve uma mensagem de Erasto, em que ele explica que "é certo que os Espíritos podem tornar-se visíveis e tangíveis aos animais e, muitas vezes, o terror súbito que eles denotam, sem que lhe percebais a causa, é determinado pela visão de um ou de muitos Espíritos, mal-intencionados com relação aos indivíduos presentes, ou com relação aos donos dos animais. Ainda com mais freqüência vedes cavalos que se negam a avançar ou a recuar, ou que empinam diante de um obstáculo imaginário. Pois bem! tende como certo que o obstáculo imaginário é quase sempre um Espírito ou um grupo de Espíritos que se comprazem em impedi-los de mover-se. Lembrai-vos da mula de Balaão que, vendo um anjo diante de si e temendo-lhe a, espada flamejante, se obstinava em não dar um passo. E que, antes de se manifestar visivelmente a Balaão, o anjo quisera tornar-se visível somente para o animal." 
Portanto, o que pode estar ocorrendo com seu cachorro é que ele está tendo a visão de algum espírito que lhe está aparecendo, causando-lhe susto e, em conseqüência, latidos. Os animais, como vimos da explicação do espírito Erasto, têm capacidade para perceberem o plano espiritual, embora, evidentemente, não possam servir como médiuns, pois sua inteligência não está o suficiente desenvolvida para tanto. Procure melhorar a ambiência espiritual de sua residência, para evitar que espíritos perturbadores encontrem as vibrações de que necessitam para se aproximarem. Continue orando e, se ainda não o faz, comece a fazer a Reunião do Evangelho no Lar, para que, não somente você, mas todos da família e auxiliares possam receber os seus benefícios, que envolvem todo o ambiente doméstico.

Fonte:CVDEE

EMOÇÕES E SENTIMENTOS



Aquilo que existe em mim, e faz parte de mim, pode ser transformado. Se eu quiser…

Aquilo que é do outro, e faz parte do outro, só pode ser transformado pelo outro; e será compreendido e aceito por mim dentro dos meus limites. Se existir respeito…

Posso falar ao outro como me sinto em relação ao que ele faz ou diz. Se houver liberdade…

Mas não tenho o poder de controlar o que ele faz ou diz.
Não posso afirmar: “aquilo que você fez ou disse me feriu”.
Eu é que me feri com aquilo que o outro fez ou disse. Tenho opções…

Sou dono das minhas emoções, sensações e sentimentos.
Sou dono das minhas atitudes, pensamentos e palavras. Maravilha…

Não é coerente dizer que fiz algo com alguém só porque alguém fez outra coisa comigo primeiro.
Agindo assim sou apenas resposta e eco. Sem vida…

É mais valioso optar por agir ao invés de apenas reagir.
É mais sensato perceber que sou senhor das minhas ações, e se faço ou fiz algo sou o grande responsável por isso. Tenho escolhas…

Reconheço que as rédeas do meu destino estão em minhas mãos.
E me recuso a segurar as rédeas do destino do outro. É meu direito…

Busco o amor na sua mais bela expressão. E por isso abro mão de querer ter o controle sobre a vida do outro.

Quero amar com liberdade.
Quero amar com plenitude.
Quero amar antes de tudo porque é bom amar.

Com respeito e liberdade!


Kau Marcarenhas