Eutanásia
A paz esteja com todos.
Meus fraternos (as), devemos
desculpas pelo nosso pequeno sumiço, mas é por uma boa causa, estamos sendo um
instrumento, ou seja, uma pena de escrita para que o espírito zoófilo Yossef
traga mais informações sobre nossos irmãos animais.
Agradecidos somos pela bondade e bem
querência de todos, sem contudo, merecermos.
O assunto que trataremos neste mês é
um tanto quanto delicado, mas sem querer ferir a ninguém devemos tratar acima
de tudo com muita consciência e liberdade de expressão, pois falaremos sobre a
EUTANÁSIA – do grego “EU” = BOM; “THANATOS” = MORTE, ou seja, BOA MORTE.
Muito percebemos sobre o assunto em
pauta, os debates calorosos, uns a favor e outros contra, então foi com base
nisto que perguntamos ao espírito zoófilo Yossef, nosso benfeitor.
Como ficam os animais no caso da
eutanásia já que o nosso assunto são eles?
Como resposta, obtivemos:
Todas as criaturas encarnadas neste
planeta possuem uma programação de vida, ou seja, encarnação, crescimento e
desencarnação.
Diferentemente de vocês hominais, os
animais não possuem o livre-arbítrio e não participam de suas programações
encarnatórias, aliás, alguns de vocês também não participam e são conduzidos
compulsoriamente pelos Espíritos construtores devido à falta de noção para com
suas próprias vidas. Mas, no caso dos animais o Princípio Inteligente Universal
– “espírito” já na matéria – então temos à ALMA - tudo o que se passa em
vida serve como experiência para a própria evolução do ser.
Por vocês ainda estarem aprendendo
sobre a vida além da pequena vida em que se encontram, vemos com serenidade
tais assuntos que por vezes levam muitos as próprias consequências e doenças
pelo não aprendizado.
Aniquilar uma vida jamais foi e nem
nunca será uma Boa Morte, pois a isto chamamos de interferência e brutalidade
ou se preferirem um atentado à VIDA.
O “Livre-arbítrio” que vocês tanto
preconizam, se analisarmos com profundidade é assistido, pois sempre que estão
para fazer algo que não é bom para a vida os seus mentores gritam em seus
ouvidos surdos para não o fazerem, ou seja, há interferência do plano maior
para que vocês, crianças, dentro da própria evolução do SER não se percam pelos
caminhos mais dolorosos do que já se enfileiraram.
O espírito dos animais sabe qual é o
dia de chegar e o dia de partir então começa aí uma luta para sobreviver ao
máximo na matéria que lhe foi ofertada para sua evolução.
A grande maioria consegue atingir a
maioridade na idade da matéria e, como tudo é passageiro, o envelhecimento é
causa natural. Contudo, o espírito não o é, e por isso luta com unhas e dente
para permanecer na matéria em questão até a chegada do dia triunfal de sua
libertação natural da velha matéria para a nova matéria e pelo aprendizado
obtido galgará uma nova espécie e raça para sua evolução.
Ao se cometer a Boa Morte, ou seja, a
eutanásia que para nós é sacrifício, temos que correr para cortar todos os
cordões fluídicos que ainda estão ligados entre o períspirito e a matéria –
eletromagneticamente falando – e neste ínterim, o sofrimento do espírito é
maior e mais pesado. Vocês por praticidade, anestesiam a matéria, mas se
esquecem de que essa matéria está sendo animada por um espírito e até agora não
vemos ninguém daí do vosso lado inventar um anestésico para o espírito.
O sofrimento que aos olhos de vocês é
terrível, mesmo para os animais que não estão sob o jugo da Lei de Causa e
Efeito de nosso Pai, também extrai o máximo de aprendizado para vida futura
deles próprios.
Infelizmente, o que mais acontece é
que os tutores ainda não preparados para assumir uma velhice decidem pelo
sacrifício ou eutanásia – que o nome é mais bonito para vocês- pois, não
conseguem conviver com a doença, com a dor, com o sofrimento, ou seja, é mais
fácil livrar-se do incômodo do que assumir o idoso ou o doente e tratá-lo sem
se importar com o que os outros irão dizer ou mal dizer a respeito de vocês
tutores.
E no caso dos acidentados como fica a
questão da decisão pela eutanásia?
Nos casos por imprudência do próprio
animal – em não nos obedecer para qual caminho deve ir ou esperar – e por
consequência sofrem o acidente, vemos como são tratados com carinho pelos
venerandos médicos veterinários, ou transeuntes locais que socorrem essas
vitimas, mas, quando a matéria foi tão danificada, inspiramos realmente o
desligamento, contudo, antecipamos os cortes dos cordões fluídicos e retiramos
o espírito antes do término da anestesia local. Deste modo o espírito é
reconduzido para o hospital animal, para os devidos reparos ou tratamentos no
períspirito danificado e reconduzido para uma nova roupagem.
Bom, a partir deste esclarecimento
que obtivemos é que somos levados a discorrer sobre o assunto inclusive sendo
repetitivos em alguns pontos para a nossa própria fixação.
Seja Eutanásia tida como a ”Boa
Morte” é Sacrifício – e por uma lei dentro da própria medicina o
termo Sacrifício foi banido, por isso apenas falaremos o nome proposto
Eutanásia. Nossa pequeníssima experiência neste modesto trabalho no campo de
alívio ao sofrimento destes irmãos animais, temos visto que o sofrimento maior
é do tutor do que do tutelado (irmão animal) em fase terminal. Isto porque
quando o tutelado (irmão animal) está prestes a terminar sua vida encarnatória
exige dos tutores muita atenção e dedicação, conforme já escrevemos
anteriormente nesta coluna.
Como o irmão animal já debilitado não
consegue se movimentar, virar de posição pela própria dor do mal em que está
passando, a única coisa que ele pode fazer é, através do som de sua espécie,
avisar que está incomodado ; também pelos efeitos dos remédios ofertados para o
combate da enfermidade instalada, quase não dormem e, portanto exigem de seus
tutores mais atenção e dedicação do que o habitual.
Devido ao cansaço de suas tribulações
do dia a dia os tutores desesperados acabam por aceitar a indicação da
eutanásia do irmão animal.
E como fica o espírito deste irmão
animal do lado de lá após a eutanásia? Ele fica bem? Fica com raiva do tutor?
Guarda mágoa do médico? Agradece o gesto de “alívio”?
Bem meus amados (as), o fato é que
todos os seres ou criaturas neste planeta e em outros sistemas variados de vida
existem uma programação encarnatória ou de vida para a evolução e quando esta
vida é interrompida antes de seu tempo algumas consequências ficam para serem
acertadas.
No caso dos irmãos animais, por
instinto, eles sabem quando é chegado seu tempo e por isso mesmo que, se
pudéssemos filmar um ato de eutanásia nos consultórios, mesmo com todos os
cuidados e respeito como é feito nos dias de hoje, veríamos, através do olhar,
o quanto este irmão animal luta para permanecer vivo na matéria mesmo que ela
quase não lhe ajude mais nesta existência.
O espírito livre da matéria antes do
seu tempo é levado para a colônia dos animais – conforme Yossef falou – e lá
aguardará o seu tempo para nova reencarnação; neste período é feito uma limpeza
em seu corpo mental para anular tal momento de aflição e por isso mesmo que não
ficará com sentimentos negativos de raiva, mágoa ou ingratidão, mas também não
ficará com sentimentos de agradecimento, pois sabe que poderia ter vivido mais
tempo e que na hora mais importante da sua vida animal, ao invés do tutor
acolhe-lo em seus braços, optaram por entregar nas mãos de outros para a
eutanásia.
É o livre arbítrio como diz nos
escritos do venerando Marcel Benedeti, e o qual estimamos por demais, e assim
pensávamos também, mas na medida em que avançamos nos aprendizados destes
espíritos ao qual chamamos irmãos menores animais, os espíritos zoófilos nos
capacitaram e ainda nos capacitam para o entendimento mais profundo deste ato
que, mesmo em outros países, o costume é natural inclusive para os
humanos.
Reservado o devido respeito, o que
pedimos é que não cometam mais este equívoco, aproveitem o tempo restante para
conversar, dedicar amor e permitir que o desligamento seja feito de forma
natural.
Temos
casos em nossa Casa e temos a certeza que outras também, que irmão animais já
com hora marcada para a eutanásia, depois do tutor mudar de opinião logo após
aprender sobre o tema em questão, seu tutelado (irmão animal) durou um, dois ou
até mais de três anos de vida. Então perguntamos: quanto tempo para o espírito
ficar parado e assim atrapalhamos sua progressão espiritual na estrada evolutiva
do ser?
Não estamos aqui preconizando contra a eutanásia e nem de quem dela se serve para uso ou trabalho, mas sim fazendo nossa parte de elucidar e orientar para que não o pratiquem mais e assim não sermos pegos de surpresa pela Lei de Causa e Efeito que é Divina e natural, isto porque quando não se sabe não pode ser cobrado, mas quando se sabe será cobrado em dobro.
Não estamos aqui preconizando contra a eutanásia e nem de quem dela se serve para uso ou trabalho, mas sim fazendo nossa parte de elucidar e orientar para que não o pratiquem mais e assim não sermos pegos de surpresa pela Lei de Causa e Efeito que é Divina e natural, isto porque quando não se sabe não pode ser cobrado, mas quando se sabe será cobrado em dobro.
Como próximo tema, falaremos sobre a
cura material e a cura espiritual em nossos irmãos animais.
Tenham muita Paz e Bem.
- GILBERTO DE AZEVEDO
MARQUES