sexta-feira, 12 de julho de 2013

Eutanásia

Eutanásia

A paz esteja com todos.
Meus fraternos (as), devemos desculpas pelo nosso pequeno sumiço, mas é por uma boa causa, estamos sendo um instrumento, ou seja, uma pena de escrita para que o espírito zoófilo Yossef traga mais informações sobre nossos irmãos animais.
Agradecidos somos pela bondade e bem querência de todos, sem contudo, merecermos.
O assunto que trataremos neste mês é um tanto quanto delicado, mas sem querer ferir a ninguém devemos tratar acima de tudo com muita consciência e liberdade de expressão, pois falaremos sobre a EUTANÁSIA – do grego “EU” = BOM; “THANATOS” = MORTE, ou seja, BOA MORTE.
Muito percebemos sobre o assunto em pauta, os debates calorosos, uns a favor e outros contra, então foi com base nisto que perguntamos ao espírito zoófilo Yossef, nosso benfeitor.
Como ficam os animais no caso da eutanásia já que o nosso assunto são eles?
Como resposta, obtivemos:
Todas as criaturas encarnadas neste planeta possuem uma programação de vida, ou seja, encarnação, crescimento e desencarnação.
Diferentemente de vocês hominais, os animais não possuem o livre-arbítrio e não participam de suas programações encarnatórias, aliás, alguns de vocês também não participam e são conduzidos compulsoriamente pelos Espíritos construtores devido à falta de noção para com suas próprias vidas. Mas, no caso dos animais o Princípio Inteligente Universal – “espírito” já na matéria – então temos à ALMA -  tudo o que se passa em vida serve como experiência para a própria evolução do ser.
Por vocês ainda estarem aprendendo sobre a vida além da pequena vida em que se encontram, vemos com serenidade tais assuntos que por vezes levam muitos as próprias consequências e doenças pelo não aprendizado.
Aniquilar uma vida jamais foi e nem nunca será uma Boa Morte, pois a isto chamamos de interferência e brutalidade ou se preferirem um atentado à VIDA.
O “Livre-arbítrio” que vocês tanto preconizam, se analisarmos com profundidade é assistido, pois sempre que estão para fazer algo que não é bom para a vida os seus mentores gritam em seus ouvidos surdos para não o fazerem, ou seja, há interferência do plano maior para que vocês, crianças, dentro da própria evolução do SER não se percam pelos caminhos mais dolorosos do que já se enfileiraram.
O espírito dos animais sabe qual é o dia de chegar e o dia de partir então começa aí uma luta para sobreviver ao máximo na matéria que lhe foi ofertada para sua evolução.
A grande maioria consegue atingir a maioridade na idade da matéria e, como tudo é passageiro, o envelhecimento é causa natural. Contudo, o espírito não o é, e por isso luta com unhas e dente para permanecer na matéria em questão até a chegada do dia triunfal de sua libertação natural da velha matéria para a nova matéria e pelo aprendizado obtido galgará uma nova espécie e raça para sua evolução.
Ao se cometer a Boa Morte, ou seja, a eutanásia que para nós é sacrifício, temos que correr para cortar todos os cordões fluídicos que ainda estão ligados entre o períspirito e a matéria – eletromagneticamente falando – e neste ínterim, o sofrimento do espírito é maior e mais pesado. Vocês por praticidade, anestesiam a matéria, mas se esquecem de que essa matéria está sendo animada por um espírito e até agora não vemos ninguém daí do vosso lado inventar um anestésico para o espírito.
O sofrimento que aos olhos de vocês é terrível, mesmo para os animais que não estão sob o jugo da Lei de Causa e Efeito de nosso Pai, também extrai o máximo de aprendizado para vida futura deles próprios.
Infelizmente, o que mais acontece é que os tutores ainda não preparados para assumir uma velhice decidem pelo sacrifício ou eutanásia – que o nome é mais bonito para vocês-  pois, não conseguem conviver com a doença, com a dor, com o sofrimento, ou seja, é mais fácil livrar-se do incômodo do que assumir o idoso ou o doente e tratá-lo sem se importar com o que os outros irão dizer ou mal dizer a respeito de vocês tutores.
E no caso dos acidentados como fica a questão da decisão pela eutanásia?
Nos casos por imprudência do próprio animal – em não nos obedecer para qual caminho deve ir ou esperar – e por consequência sofrem o acidente, vemos como são tratados com carinho pelos venerandos médicos veterinários, ou transeuntes locais que socorrem essas vitimas, mas, quando a matéria foi tão danificada, inspiramos realmente o desligamento, contudo, antecipamos os cortes dos cordões fluídicos e retiramos o espírito antes do término da anestesia local. Deste modo o espírito é reconduzido para o hospital animal, para os devidos reparos ou tratamentos no períspirito danificado e reconduzido para uma nova roupagem.
Bom, a partir deste esclarecimento que obtivemos é que somos levados a discorrer sobre o assunto inclusive sendo repetitivos em alguns pontos para a nossa própria fixação.
Seja Eutanásia tida como a ”Boa Morte” é  Sacrifício  – e por uma lei dentro da própria medicina o termo Sacrifício foi banido, por isso apenas falaremos o nome proposto Eutanásia. Nossa pequeníssima experiência neste modesto trabalho no campo de alívio ao sofrimento destes irmãos animais, temos visto que o sofrimento maior é do tutor do que do tutelado (irmão animal) em fase terminal. Isto porque quando o tutelado (irmão animal) está prestes a terminar sua vida encarnatória exige dos tutores muita atenção e dedicação, conforme já escrevemos anteriormente nesta coluna.
Como o irmão animal já debilitado não consegue se movimentar, virar de posição pela própria dor do mal em que está passando, a única coisa que ele pode fazer é, através do som de sua espécie, avisar que está incomodado ; também pelos efeitos dos remédios ofertados para o combate da enfermidade instalada, quase não dormem e, portanto exigem de seus tutores mais atenção e dedicação do que o habitual.
Devido ao cansaço de suas tribulações do dia a dia os tutores desesperados acabam por aceitar a indicação da eutanásia do irmão animal.
E como fica o espírito deste irmão animal do lado de lá após a eutanásia? Ele fica bem? Fica com raiva do tutor? Guarda mágoa do médico? Agradece o gesto de “alívio”?
Bem meus amados (as), o fato é que todos os seres ou criaturas neste planeta e em outros sistemas variados de vida existem uma programação encarnatória ou de vida para a evolução e quando esta vida é interrompida antes de seu tempo algumas consequências ficam para serem acertadas.
No caso dos irmãos animais, por instinto, eles sabem quando é chegado seu tempo e por isso mesmo que, se pudéssemos filmar um ato de eutanásia nos consultórios, mesmo com todos os cuidados e respeito como é feito nos dias de hoje, veríamos, através do olhar, o quanto este irmão animal luta para permanecer vivo na matéria mesmo que ela quase não lhe ajude mais nesta existência.
O espírito livre da matéria antes do seu tempo é levado para a colônia dos animais – conforme Yossef falou – e lá aguardará o seu tempo para nova reencarnação; neste período é feito uma limpeza em seu corpo mental para anular tal momento de aflição e por isso mesmo que não ficará com sentimentos negativos de raiva, mágoa ou ingratidão, mas também não ficará com sentimentos de agradecimento, pois sabe que poderia ter vivido mais tempo e que na hora mais importante da sua vida animal, ao invés do tutor acolhe-lo em seus braços, optaram por entregar nas mãos de outros para a eutanásia.
É o livre arbítrio como diz nos escritos do venerando Marcel Benedeti, e o qual estimamos por demais, e assim pensávamos também, mas na medida em que avançamos nos aprendizados destes espíritos ao qual chamamos irmãos menores animais, os espíritos zoófilos nos capacitaram e ainda nos capacitam para o entendimento mais profundo deste ato que, mesmo em outros países,  o costume é natural inclusive para os humanos.
Reservado o devido respeito, o que pedimos é que não cometam mais este equívoco, aproveitem o tempo restante para conversar, dedicar amor e permitir que o desligamento seja feito de forma natural.
Temos casos em nossa Casa e temos a certeza que outras também, que irmão animais já com hora marcada para a eutanásia, depois do tutor mudar de opinião logo após aprender sobre o tema em questão, seu tutelado (irmão animal) durou um, dois ou até mais de três anos de vida. Então perguntamos: quanto tempo para o espírito ficar parado e assim atrapalhamos sua progressão espiritual na estrada evolutiva do ser?
Não estamos aqui preconizando contra a eutanásia e nem de quem dela se serve para uso ou trabalho, mas sim fazendo nossa parte de elucidar e orientar para que não o pratiquem mais e assim não sermos pegos de surpresa pela Lei de Causa e Efeito que é Divina e natural, isto porque quando não se sabe não pode ser cobrado, mas quando se sabe será cobrado em dobro.
Como próximo tema, falaremos sobre a cura material e a cura espiritual em nossos irmãos animais.

Tenham muita Paz e Bem.

- GILBERTO DE AZEVEDO MARQUES