Muito se fala da grande
importância dos pais na vida de todos nós. A educação que recebemos, as
referências que temos deles determinam nosso futuro.
É certamente das mais belas missões que encontramos, na face da Terra, a paternidade e a
maternidade.
Mas, cabe também lembrarmos o papel dos filhos na construção de
um lar feliz, harmônico.
Sim, não só os pais têm deveres
na família. Por isso, hoje, falaremos dos deveres dos filhos.
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Respeito.
Embora muitos de nós possamos não
nos dar bem com os pais, embora possamos ter diferenças, pensamentos em
desalinho,não podemos deixar de ter o mais profundo respeito por quem nos
aceitou como filhos.
Talvez digamos que não temos os
pais que desejaríamos ter. Contudo,
tenhamos certeza de que temos os pais que necessitamos para atender às nossas
dificuldades morais.
Nascemos no lar que precisamos
nascer. Não há acaso na reencarnação.
Respeitemos, assim, quem
sacrificou boa parte da vida pelo nosso bem, pelo nosso sustento, pelo nosso
sucesso, mesmo que tenham falhado e não atendido nossas expectativas.
São Espíritos em evolução como
nós, que aceitaram de Deus uma missão seríssima e bela.
Não os desmereçamos, não os menosprezemos, por mais difíceis que sejam. Eles
fizeram ou fazem o melhor ao seu alcance.
Ainda quando alguma mágoa teimar
em se instalar em nosso coração, reflitamos sobre as possíveis dificuldades que
portaram, dos tormentos que os assinalaram na estrada da paternidade.
Não é nada fácil ser pai, ser
mãe. Julguemos sempre com o coração repleto de indulgência.
Guardemos as boas memórias, os
exemplos felizes...
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Cooperação.
É dever do filho a cooperação no lar.
Com tristeza vemos um grande
número de lares onde os pais são servos,
escravos dos filhos.
Esses crescem e se encostam no
sustento dos pais, sem dar contribuição alguma para a manutenção do ambiente
doméstico.
Nossa casa é uma empresa
que, para funcionar bem, precisa
da ajuda de todos. Todos têm seus papéis, suas funções e todos precisam
colaborar.
Ajudar nas arrumações, na
preparação de refeições; auxílio no cuidado dos irmãos menores, pequenos
serviços de reparos aqui e ali – todos temos condição de fazer, obedecendo, é
claro, a idade e capacidade de cada um.
Não pensemos que os pais têm obrigação
de nos sustentar ad eternum ou enquanto morarmos sob um mesmo teto.
Não, o filho que já trabalha e
tem seu sustento precisa utilizar-se de seus ganhos para aliviar um pouco a
sobrecarga financeira dos pais.
Todos podemos colaborar e devemos
ser incentivados a esse trabalho em equipe, desde cedo.
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Amemos e respeitemos em nossos
genitores a humana manifestação da Paternidade Divina.
Quando fortes, sejamos para eles
a companhia e a jovialidade: quando fracos, a proteção e o socorro.
Enquanto sadios, presenteemos a
eles com a alegria e a consideração; se enfermos, com a assistência dedicada e
a sustentação precisa.
Redação do Momento Espírita, com
base no cap. Deveres
dos filhos, do livro S.O.S. família, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Franco, ed. LEAL e no cap. 6, do livro Ações
corajosas para viver em paz, pelo Espírito Benedita Maria, psicografia de
José Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 3.9.2013.
Em 3.9.2013.
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