quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A vida é construída conforme nossas ações

Compreendendo elos, ressignificando o pensar e tomando atitudes em prol da nossa evolução.

Aranhas... Tecnicamente estamos falando das engenheiras da vida! Aquelas que silenciosamente constroem tudo o que está ao nosso redor. A vida é construída conforme nossas ações são realizadas.

A qualidade dos fios tecidos é conseqüência do teor dos sentimentos e pensamentos envolvidos no processo. Portanto, somos sempre nós quem decidimos e repassamos a codificação de como será cada uma das futuras experiências por nós vivenciadas. Seria discrepante achar que a qualidade da teia é obra do destino, pois somos nós quem a construímos com base em nossas decisões e atitudes.

A teia é um produto resultante de nós, que vive em simbiose perfeita com nossos ideais, nossas atitudes, sejam elas positivas ou negativas. Portanto não há separação entre criatura (nós) e criador ( a teia), há uma sintonia perfeita entre os dois pontos: ação e reação.
A teia da vida é feita a partir dos encontros e desencontros, de momentos que cruzamos com pessoas, de como as percebemos e cada pequena decisão tomada. Enfim é a verdade de quem realmente somos ou seremos.

A espiritualidade é uma aranha que tece persistentemente os fios da teia da vida a cada novo passo nosso. A espiritualidade é a força que se firma a cada cruzamento dessa linha quase imperceptível aos olhos humanos. Ela é a grande mãe do universo, é quem persevera sem discutir com os fatos, ela simplesmente executa, reordenando situações conforme o uso do nosso livre arbítrio.

A espiritualidade é mesmo assim! Invisível em um primeiro momento, mas muito clara em outros. Ela se define ante nossas opções, o direcionar para aquilo que queremos, o resultado, a evolução agora ou tardia, afinal nosso projeto de crescimento não é para uma vida, é para uma existência. E assim, vida após vida, pacientemente o elo que liga uma a experiência a outra vai sendo construído. É uma obra que aparentemente não tem fim, pois o sujeito da história vem decidindo atrasar ou antecipar o aprendizado há muitas encarnações.

A lei do retorno é em outras palavras a teia se reformulando, sendo reconstruída. A lei do esquecimento é uma dádiva diante do que houve no passado. Uma oportunidade para novas escolhas, para que elas sejam mais acertadas, mais em sintonia com o seu caminho evolutivo. Assim caminha a vida, sendo tecida dia após dia, mas em especial, encarnação após encarnação, sem paradoxos de vítimas, de culpados ou vilões, apenas a responsabilidade a ser arcada perante nossos pensamentos, emoções desembocadas na prática cotidiana.



Por: Aline Schulz
Fonte:Luz da Serra

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